sábado, maio 13, 2006

Ando pela berma, os carros apitam, as bocas assobiam ... nem ligo ... preferia que me estendessem a mão. Deambulo como um mendigo, mendigado o amor que não tenho ... Tropeço na confusão

Entre tantas mensagens que recebi, a tua fez-me arregalar o olho, encher a barriga ... se existem palavras que nos beijam, as tuas beijam como o mar quando se enrola na areia. Dizes que és aquilo que eu procuro e que só me resta avaliar ...
Andamos desencontrados no tempo, no espaço ... é tudo tão grande ...

Toda a tua vida é um profundo segredo para mim, não conheço os teus gestos, as palavras que mais empregas na tua linguagem quotidiana mas é a pensar nisso que a minha alma se embala e adormece. Esperando uma nova mensagem.

Agora só o teu desejo me parece real, só ele me fez despertar ...

1 comentário:

Pralaya disse...

Continuas a escrever com sentimento e com certeza do que sentes.